IRMÃ JANDYRA LUIZA LORA

NA GLÓRIA DO PAI

“Já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda
não se manifestou. Sabemos que, por ocasião desta manifestação,
seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como Ele é. “ (Jo 3,2)

Irmã Jandyra Luiza Lora, nascida no dia 28 de julho de 1929, filha de João Lora e de Joana Toscana Mezzomo Lora, moradores de Conceição, Linha Feijó, Caxias do Sul-RS
É a terceira da família com mais 08, entre irmãos e irmãs.
Desde pequena, quis abraçar a Vida Religiosa. Conheceu Pe. João Schiavo o qual a convidou para a Congregação nascente.

Irmã Jandyra fez parte do primeiro grupo da Congregação Murialdina aqui no Brasil. Entrou para o postulado no dia 20 de março de 1954, em Fazenda Souza.
Foi recebida no Noviciado no dia 20 de fevereiro de 1955, pronunciando sua consagração religiosa no dia 25 de março de 1956 e, a profissão perpétua, no dia 11 de fevereiro de 1964.

Passou sua vida religiosa sempre no município de Caxias do Sul- RS, alternando entre o Seminário Josefino de Fazenda Souza, Ana Rech e Colégio Santa Maria Goretti.
Irmã Jandyra sofria, desde muitos anos do coração,e deveria submeter-se a uma cirurgia, trocando uma válvula do coração. Disseram a ela que seria uma coisa delicada, mas não tão perigosa. Aceitou o fato com muita serenidade. Mas, aconteceu o inesperado: Quando tudo parecia ter sido concluído houve uma complicação que a levou para a eternidade.

Quem foi Irmã Jandyra na Congregação?
Sempre foi uma pessoa de paz, de tranqüilidade, de amor a Deus e ao próximo. Tinha como lema, o de Murialdo:
Fazer o bem, mas fazê-lo bem. Gostava, como cozinheira, agradar as pessoas.

Quando trabalhou no Seminário, ao todo, 16 anos, era uma segunda mãe para os seminaristas, sobretudo para os menores, que sentiam falta da própria Mãe. Aos mais fracos de saúde, gostava dar-lhes algo mais, a fim de fortificá-los.
Prova disto, o testemunho do Padre Celso Copetti, Josefino —Colômbia: “Quero, por meio desta, deixar meus pêsames pela morte da Irmã Jandyra, pois foi uma pessoa muito importante na minha formação. Em toda a minha vida devo dar graças a Deus por tê-la colocado em meu caminho “.

Irmã Jandyra amava o silêncio, o trabalho, mas sobretudo a oração. Nos tempos livres, estava ela na Capela e tinha, em particular, o costume de rezar pelos Sacerdotes Josefinos, sobretudo, para os que passaram no Seminário ou em Ana Rech, no tempo que lá trabalhou.
Irmã Jandyra era também a religiosa do sorriso permanente. Não gozava de boa saúde, mas jamais se queixava do trabalho. Como o fazia por amor a Deus, estava sempre pronta para o que fosse.

Irmã Jandyra, ao sair de casa, deixou o seguinte escrito:
Ofereço a Deus tudo para meus familiares queridos, pela Congregação, Irmã Orsola (Superiora Geral) , por esta comunidade, cada Irmã, por todas. Por todos os Padres Josefinos e outros. Pelo Dr. José Luiz Bertoluci, pelo Dr. Vagner e sua equipe e por todos os que pedem orações. Agradeço a cada um e a todas as Irmãs.
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Comigo está o Senhor, nada temo. Me perdoem por tudo. Até logo” ! Irmã Jandyra

Realmente, Irmã Jandyra entregou-se ao Senhor, sem temor algum e, no maravilhoso dia da Transfiguração do Senhor Jesus, ela já não O vê momentaneamente no monte Tabor, como os Apóstolos, mas na visão beatífica, eternamente, já até nos parece vê-la com seu belo e transparente sorriso, também transfigurada, junto à Trindade, à Mãe dulcíssima e com todos conhecidos e a comunidade Murialdina que já está nos céus.

Irmã Jandyra, foi sempre bondosa com todos. Certamente ela continuará recordando-se de todas as pessoas que amou neste mundo, recomendando-as a Deus.